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ASPGE INFORMA:

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Após 3 anos governo do estado pedirá inconstitucionalidade dos planos de cargos dos servidores.

Fonte: Blog do BG.


O Governo do Estado poderá pedir ao Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade dos planos de cargos carreiras e salários, aprovados em 2010 e que deveriam ser implantados a partir de 2011. O procurador geral do Estado, Miguel Josino, confirmou que está coletando documentos para ir ao procurador geral da República, Roberto Gurgel, e fazer uma representação sobre a inconstitucionalidade das leis aprovadas no final do Governo Iberê Ferreira.

O principal argumento do Executivo é o fato que os planos não poderiam ter sido sancionados pelo Executivo pelo fato de não possuírem previsão orçamentária. No total, são 15 planos de cargos e salários aprovados no final da gestão Iberê Ferreira, incluindo órgãos da administração direta e indireta.
O procurador geral do Estado confirmou que irá ao Ministério Público Federal para que o pedido de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal ganhe mais força. “Há inclusive entendimento do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado de que esses planos são inconstitucionais. Estou coletando toda documentação para marcar audiência com o procurador geral da República”, destacou Josino.
Ele ponderou que o caminho inicial seria o consenso com os sindicatos, mas como não está obtendo sucesso, então a alternativa será o pedido de inconstitucionalidade. O receio do procurador geral do Estado recai sobre as recentes decisões judiais, originadas no Tribunal de Justiça, que concedem aos servidores o direito de terem seus planos de cargos e salários implantados.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Desembargador decreta prisão de secretários de estado por descumprimento de decisão.

Fonte: TN.



Obery Rodrigues Júnior, secretário estadual de Planejamento e Finanças
Obery Rodrigues Júnior, secretário estadual de Planejamento e Finanças

O desembargador Virgílio Macedo Júnior, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, decretou a prisão em flagrante dos secretários estaduais de Administração e Recursos Humanos, Antonio Alber da Nóbrega, e do Planejamento e Finanças, Francisco Obery Rodrigues Júnior, por descumprimentos de decisões judiciais que determinam a concessão de reajuste salarial a servidores públicos estaduais, conforme a Lei Complementar nº 432/2010, que instituiu o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Órgãos da Administração Direta do Poder Executivo, e que não vinha sendo respeitada pelo Governo do Estado.



De acordo com o desembargador, houve a tentativa do cumprimento do mandado de prisão, mas até o momento, eles não foram encontrados. Os secretários deverão ser recolhidos ao Quartel do Comando da Polícia Militar, após realizarem exames de corpo de delito no ITEP.


Alber Nóbrega, secretário estadual de Administração
Alber Nóbrega, secretário estadual de Administração
A decretação da prisão, tomada no Mandado de Segurança Liminar (processo nº 2012.014913-4), em que são autores diversos servidores públicos estaduais, ocorreu em atendimento ao pleito dos advogados Manoel Batista Dantas Neto e João Elder Dantas Cavalcanti, que representam os autores, como última medida para cumprimento da ordem judicial, já que repetidas decisões do Tribunal de Justiça proferidas por outros desembargadores foram descumpridas, assim como a aplicação de multas não vinham surtindo os efeitos desejados pelo sistema jurídico.

Decisão

De acordo com os requerentes, segundo alegação na petição inicial, o Governo do Estado concedeu, desde o mês de setembro de 2010, em média, apenas 30% do aumento salarial assegurado pela lei. De acordo com a decisão, os dois secretários foram notificados nos dias 10 e 12 de dezembro acerca da decisão liminar que determinava o reajuste imediato nas remunerações, inclusive com a fixação de multa diária no valor de R$ 1 mil a cada uma das autoridades em caso de descumprimento. Entretanto, não houve o cumprimento da determinação.

Na sentença, o magistrado frisou que a decretação da prisão não foi tomada precipitadamente, uma vez que o desembargador havia tentado inicialmente coagir os impetrantes a cumprirem a decisão por meio da imposição de multa. Destacou também que este não foi o primeiro caso de descumprimento de decisão judicial por parte dos secretários estaduais e que eles “sequer apresentaram justificativas para sua omissão ou inércia, o que revela total desídia no cumprimento de suas obrigações funcionais, além de descaso para com os atos proferidos pelo Poder Judiciário”.

Em sua decisão, o desembargador Virgílio Macedo Júnior destaca que “com efeito, o descumprimento de decisão judicial é a forma mais grave de desrespeito ao funcionamento do aparelho judicial. Todos os atos ou omissões, culposos ou dolosos, que criem dificuldades ao alcance do resultado jurídico prático, causam embaraço à efetivação da tutela jurisdicional”.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Aprovado em medicina, aluno de 15 tem permissão para 'pular' 2º e 3º ano.

Fonte: G1.



Tiago fez Enem em 2012, aos 14 anos, e passou para medicina (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Tiago fez Enem em 2012, aos 14 anos, e passou para medicina (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Tiago Saraiva, 15 anos, obteve na noite de quinta-feira (17) o parecer do Conselho de Educação do Ceará que permite ingresso no curso de medicina, na Universidade Federal do Ceará (UFC), no campus de Sobral, interior do Ceará. Tiago havia feito o Enem em 2012, quando tinha 14 anos, e soube da aprovação nesta semana. Na quinta-feira, ele obteve outra aprovação, que lhe permite "pular" o 2º e 3º anos do ensino médio.
"Foram muitas horas de ansiedade, disseram que o resultado [do parecer] sairia às 16h, mas demorou muito. Foi minha mãe que disse que havia sido aprovado e eu dei um pulo de alegria", conta o estudante.
Para ser dispensado de concluir o ensino médio, ele teve de solicitar ao Conselho de Educação, que, por sua vez, recomendou ao colégio de Tiago, o Farias Brito, que elaborasse uma prova. O exame foi feito em dois dias, terça e quarta-feira, e media conhecimentos aplicados dos três anos letivos do ensino médio.
Tiago ainda não sabe se inicia os estudos no primeiro ou segundo trimestre deste ano. "Vou saber quando me inscrever, dia 22, mas estou preparado", diz. Em entrevista ao G1, o diretor da escola de Tiago, Tales de Sá, chegou a recomendar que ele terminasse o ensino médio. "Eu aconselharia a ele que ele fizesse o ensino médio, para ele amadurecer sem dar saltos, mas ele gosta de desafios então temos que respeitá-lo", diz.
O estudante de 15 anos disse que consultou a família e a psicóloga do colégio. Ele chegou à conclusão de que a matrícula prematura na faculdade vai trazer mais benefícios que aspectos negativos. "A psicóloga estava com medo de que pudesse ficar isolado, de que fosse prejudicar o lado social. Não sei se isso vai mesmo acontecer, mas vou ganhar dois anos na minha vida profissional", diz. "Acho que tenho um grau de maturidade para tomar essa decisão", completa
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A DISNEY POTIGUAR: Rio Grande do Norte vai ganhar primeiro parque temático de energias renováveis do mundo.

Fonte: V&C Artigos e Notícias.

imagem ilustrativa

Um consórcio formado por empresas espanholas, alemãs, árabes e brasileiras, representado pela espanhola Alondra, confirmou ontem que pretende dar entrada nas licenças ambientais do primeiro parque temático de energias renováveis do mundo - projetado para o Rio Grande do Norte - ainda este ano. O projeto executivo deve ser finalizado até dezembro. O local - que segundo divulgou a Folha de São Paulo seria a cidade de Touros - ainda não foi escolhido. Três terrenos estariam no radar do consórcio. O projeto, batizado Enerland - The Power of Fun (Terra da Energia - O Poder da Diversão), prevê a instalação de parques eólicos e hotéis, num investimento de 3 bilhões de euros. As áreas já estão sendo mapeadas para facilitar a escolha, mas as localizações não foram divulgadas "para evitar especulação". 

 A informação foi divulgada pela Tribuna do Norte depois de ouvir o coordenador do projeto no Brasil, Rodrigo Silva. Ele se reunirá com o governo do estado na próxima semana. O projeto, que começou a ser elaborado há quatro anos e já foi apresentado ao governo do estado (na semana passada), ao Ministério do Turismo, ao da Integração e ao de Minas e Energia, está orçado em 3 bilhões de euros (cerca de 7,7 bilhões de reais). 

Ele contempla cinco parques temáticos, um centro comercial, 15 montanhas russas e sete resorts com capacidade para 35 mil pessoas. O complexo também funcionará como laboratório para novas tecnologias em energias renováveis. O consórcio espera inaugurar a primeira parte do empreendimento - o equivalente a 40% do projeto - antes da Copa de 2014. Setenta por cento do projeto deve ser concluído até as Olimpíadas de 2016. Segundo previsão do consórcio, o empreendimento estará pronto em 2019, quando poderá receber até 12 milhões de pessoas por ano, mais do que o dobro do que o Brasil recebe (cerca de 5 milhões). Os estrangeiros serão o público alvo.

 O parque - que seguirá os moldes da Disney e também terá atrações norte-americanas e espanholas - será autossustentável. "Será uma cidade inteligente totalmente controlada por sistemas automatizados e sustentável no que se refere a água, ar, solo e energia, sendo esta última 100% produzida através de energias renováveis instaladas no próprio parque: energia eólica, solar, biomassa, biogás, hidráulica, geotérmica, térmica, entre outras", esclareceu por e-mail o diretor geral da Alondra, Manuel Rojas Saume. Embora a Europa, continente de origem de algumas das empresas integrantes do consórcio, enfrente uma das crises econômicas mais severas dos últimos anos, Rodrigo Silva, CEO do parque no Brasil, acredita que recursos não serão problema. 

 A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), segundo informou Adonis Oliveira, coordenador geral de Estudos e Pesquisas de Desenvolvimento do órgão, poderá financiar entre 20% e 30% do projeto. "Porque nem tudo o que está previsto no projeto, como os parques eólicos, pode ser financiado pela Sudene", esclareceu. O restante poderá ser financiado por bancos como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) ou fundos de investimentos nacionais e estrangeiros. O próprio consórcio colocará dinheiro do próprio bolso no empreendimento. Só na primeira fase - que inclui elaboração de estudos e projetos e instalação da filial no Rio Grande do Norte - consumirá cerca de 300 milhões de reais. 

A execução do projeto será acompanhada de perto pelos secretários de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama; do Turismo, Renato Fernandes; do Planejamento, Obery Rodrigues; e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gilberto Jales, informou a governadora Rosalba Ciarlini, que vê o parque temático como impulsionador do turismo local. Tribuna do Norte

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Boletim do IDEMA aponta boas condições de balneabilidade das praias.

Fonte. Governo do RN. 


O boletim de balneabilidade emitido pelo IDEMA/IFRN nesta sexta-feira, 11, apontou estabilidade na qualidade das águas das praias em relação à última semana. Dos 48 pontos monitorados pelo órgão, apenas o trecho do Rio Pium, no município de Parnamirim, apresentou qualidade imprópria para o banho. Todos os demais pontos monitorados encontram-se em condições favoráveis de balneabilidade, incluindo a praia da Redinha, que permanece própria desde o início do ano.

O boletim de balneabilidade é um serviço prestado à população freqüentadora das praias. Placas de sinalização estão colocadas nas praias indicando aos banhistas se aquele trecho está próprio ou impróprio para o banho.

A balneabilidade das praias faz parte do Programa Água Azul, responsável pelo monitoramento dos corpos hídricos do Estado.

OPERAÇÃO VERÃO

De dezembro deste ano a fevereiro de 2013, período de veraneio, o programa passa a realizar o monitoramento semanal de dezoito pontos adicionais, além dos trinta trechos já monitorados durante todo o ano. Com isso, totalizam-se agora 48 pontos de coleta e análise da qualidade da água das praias, compreendendo basicamente todo o litoral potiguar: de Baía Formosa ao município de Tibau

PGE ajuíza 31 ações para reaver áreas do Baixo-Açu.

Fonte: TN.

Após ver os esforços para fazer deslanchar o Perímetro Irrigado do Baixo-Açu serem inviabilizados, o Governo do Estado tenta retomar o controle de algumas áreas e iniciar finalmente a produção a partir da agricultura irrigada. Como a TRIBUNA DO NORTE publicou no último domingo, em torno de 3,5 mil hectares dos seis mil destinados à produção nunca foram usados, dos quais muitos estão nas mãos de empresas e pequenos produtores. Já que não produziram, eles podem ser "expulsos".


Magnus NascimentoNas áreas improdutivas, vários equipamentos estão quebrados e abandonados no campoNas áreas improdutivas, vários equipamentos estão quebrados e abandonados no campo

Para isso, a Procuradoria Geral do Estado entrou com ações na Justiça para a reintegração da posse. De acordo com o procurador Miguel Josino, são 31 ações para que o Estado retome as áreas ainda não utilizadas para o cultivo. "Várias empresas obtiveram o terreno e  nunca fizeram nada. Como as áreas não foram utilizadas, o Governo quer a reintegração de posse para realizar uma nova licitação, onde pessoas interessadas de fato em usar a terra de forma produtiva sejam escolhidas", explica Miguel Josino.

Os atuais proprietários de terrenos produtivos no Perímetro Irrigado do Baixo-Açu apontam que o motivo do atraso em cerca de 500 hectares é o interesse dos donos dos lotes em uso na especulação imobiliária. Ou seja, o interesse seria repassar o terreno por um preço elevado para outra pessoa e não o cultivo de banana, melão, grama, feno, manga, coco, entre outros produtos explorados no distrito industrial.

Segundo dados da gerência do Perímetro Irrigado do Baixo-Açu (Diba), cerca de 40% do terreno disponível para o funcionamento dos lotes é utilizado hoje. Metade do programado nunca funcionou. Inicialmente, o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca planejou destinar seis mil hectares em lotes para a irrigação. Apenas três mil foram distribuídos. 

Isso porque o Perímetro do Baixo Açu foi feito em duas etapas. A primeira de três mil hectares, a mais antiga, teve todos os lotes distribuídos, mas 500 hectares são improdutivos. Já a segunda etapa foi toda construída pelo DNOCS, mas nunca foi utilizada. Com isso, e com o passar dos anos, a infraestrutura existente acabou deteriorada de forma irreversível. Atualmente, os canais não passam de um amontoado de pedras e buracos repletos de areia e galhos de plantas. 

Para funcionar, o perímetro precisa de um canal principal, por onde a água captada chega, através de bombeamento, até perto dos lotes onde está a lavoura. Além disso, canaletas e bombas levam a água do canal principal até a plantação em si. No caso da segunda etapa, os canais estão danificados, as lonas impermeabilizantes foram roubadas, assim como o sistema de bombeamento, configurando grave prejuízo aos cofres públicos.


Magnus NascimentoEm vários trechos, os canais de irrigação estão danificadosEm vários trechos, os canais de irrigação estão danificados
Licitação realizada pelo Governo está sem efeito


A história do Perímetro Irrigado do Baixo Açu é tão cheia de idas e vindas que alguns dos próprios envolvidos se atrapalham ao recordar os detalhes desse processo. Parte dos hectares da segunda etapa foi licitada ainda no ano 2000. Isso não impediu que após o fim do Governo Garibaldi Filho e início do Governo Wilma de Faria, em 2004, fosse anunciada a "licitação de três mil hectares da segunda etapa" Licitação que já havia ocorrido no ano 2000, para 2 mil hectares. 

Essa segunda licitação aconteceu, mas nunca teve efetividade. Os motivos divergem, dependendo da fonte a contar a história. De acordo com a Secretaria Estadual de Agricultura, as empresas e pessoas físicas nunca tomaram posse e sequer pagaram os valores relativos à licitação. Já para Guilherme Saldanha, presidente da Associação que gere o perímetro irrigado, o motivo da falta de efetividade foi o Governo do Estado não ter dado a escritura do terreno para os vencedores da licitação.

"Como alguém vai investir numa terra da qual não tem o título de propriedade?", pergunta Saldanha. De uma forma ou de outra, o que se vê hoje no Perímetro é um valor de R$ 56 milhões de investimento, segundo o Diba, inutilizado. "Se o Governo vai tomar a terra de quem não produziu, isso não compete aos irrigantes. O que nós queremos é que o Governo resolva isso rapidamente", encerra Saldanha.

Memória

Como foi projetado:

No Vale do Açu, o projeto mais antigo é o do Perímetro Irrigado do Baixo Açu, que começou a ser implantado ainda na década de 80, em conjunto com vários outros perímetros no Nordeste. A ideia era transformar o Vale do Açu em um grande centro da agroindústria no Rio Grande do Norte, a partir do transporte de água da recém-inaugurada barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em 1983, para libertar os agricultores da dependência dos fenômenos naturais de seca e chuva. Hoje, a água é levada da barragem, através de um canal, até vários lotes de terra distribuídos entre pequenos agricultores e empresas. Os donos dos lotes dividem os custos com energia e de manutenção. O perímetro irrigado liberta o agricultor da dependência da seca, mantendo a produção o ano inteiro.

O que aconteceu:

Menos da metade do projeto inicial foi executado. Na segunda etapa, os canais estão danificado; as lonas impermeabilizantes foram roubadas, assim como o sistema de bombeamento, configurando grave prejuízo aos cofres públicos. No caso da primeira etapa, há cerca de 500 hectares onde nada é produzido. Nos outros 2,5 mil hectares há plantio de côco, manga, melão, feno, grama, banana, etc. Segundo relatos, a improdutividade em parte do Perímetro deve-se a utilização da terra para fins de especulação imobiliária, segundo a gerência do Perímetro Irrigado. O setor produtivo do empreendimento sofre, por sua vez, com o custo da energia. O Dnocs prometeu recentemente R$ 6 milhões para reformular a primeira etapa.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Atraso compromete tecnologia 4G.

Fonte: TN.

Com prazo de apenas 11 meses para entrar em operação em Natal e nas demais cidades-sede da Copa do Mundo, a Quarta Geração da Telefonia Móvel (4G) enfrenta como um dos seus maiores desafios a instalação das novas antenas de celulares. A capital potiguar precisa receber 165 desses equipamentos até dezembro deste ano. O que dá uma média aproximada de 1 antena instalada a cada dois dias.

Aldair DantasO Rio Grande do Norte possui 821 antenas de telefonia celular, das quais 295 estão em Natal. Com a adição dos novas antenas adequadas à tecnologia 4G, substituta da 3G, a cidade passará a ter 460O Rio Grande do Norte possui 821 antenas de telefonia celular, das quais 295 estão em Natal. Com a adição dos novas antenas adequadas à tecnologia 4G, substituta da 3G, a cidade passará a ter 460

Essas obras dependem de autorização dos municípios, com legislações próprias, que às vezes restringem a construção das torres. Em Natal não é diferente. Na verdade, é até mais difícil que em algumas cidades. Segundo o diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTeleBrasil), Eduardo Levy, a exigência de um estudo de impacto ambiental para cada equipamento é um dos principais entraves para a instalação de novas antenas na cidade.

"Natal é uma das cidades mais difíceis de se implantar serviço de telecomunicações. Essa exigência (de um estudo de impacto ambiental) ocorre em outros municípios e é um dos maiores entraves", alerta Levy. De acordo com ele Natal perdeu a chance de ser uma das cidades pioneira na oferta da tecnologia 4G por trazer dificuldades. Recife, Campos do Jordão, Paraty e Búzios já possuem o serviço.  

O Rio Grande do Norte possui 821 antenas de telefonia celular, das quais 295 estão em Natal. Com a adição dos novos equipamentos, a cidade passará para 460. Um número ainda baixo, se analisarmos a qualidade do serviço oferecido pelas operadoras atualmente. É bom destacar que a oferta do serviço 4G não vai influenciar, positiva ou negativamente, o serviço 3G.

A reclamação diante da exigência do estudo de impacto ambiental vem incomodando realmente as empresas. "Não tem sentido. Seguimos os padrões internacionais. Testados e aprovados em cidades históricas, tombadas como patrimônio histórico", reclama Eduardo Levy. Para o diretor-executivo do SindiTeleBrasil Olinda, Rio de Janeiro e Brasília devem seguir de exemplo para outras cidades. É cada uma conseguiu uma legislação que não interfere na conservação do patrimônio e ao mesmo tempo permite a instalação dos serviços.

Outra reclamação, além da exigência do estudo de impacto ambiental, é a morosidade para o licenciamento. Em algumas cidades, destaca Eduardo Levy, o prazo varia de seis a oito meses, apesar das cidades-sede terem assumido a responsabilidade de "adotar procedimentos para emissão não onerosa, em até 60 dias a partir da data do pedido, de licenças para instalação das redes de telecomunicações que atenderão ao evento" até setembro de 2012, de acordo com a Matriz de Telecomunicações do Gecopa. "Dai a nossa preocupação. Hoje estamos concentrando esforços para as cidades que participarão da Copa das Confederações, mas já fazemos um apelo pela celeridade", enfatiza. 

Não há informação sobre os pedidos de licença de instalação

Um outro entrave que as empresas de telefonia celular não contavam pode dificultar ainda mais o início da instalação do serviço. É que junto com a mudança de governo em várias cidades vem o período de transição de equipe - uma espécie de limbo na administração pública. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), órgão responsável pela emissão das licenças para instalação das antenas, está passando por uma faxina.

O diretor de licenciamento da secretaria, Rondinelle Oliveira, afirma que ainda não tem condições de precisar quantos pedidos de instalação de antenas para rede 4G já foram feitos pelas operadoras ou se algum já foi feito. "Encontramos quase 500 processos parados aqui dentro da secretaria. São processos de todas as naturezas e que serão analisados. Vamos fazer um levantamento e nossa meta é realizar mutirão e colocar tudo em dia", disse. A equipe que está realizando esse trabalho encontrou processo que deu entrada no ano de 2010 no meio das pilhas de documentos.

Sobre a legislação municipal, Rondinelle Oliveira afirmou que as restrições para instalação dos equipamentos de trasmissão aqui em Natal são mínimas. Além do estudo de impacto ambiental é preciso resguardar um raio de 30 metros do ponto de emissão de radiação de espaços de uso coletivo como hospitais, praças, escolas e creches, por exemplo. Outra legislação que deve ser cumprida diz respeito aos pontos de combustíveis e restringe a instalação do equipamento dentro de um raio de 100 metros de cada estabelecimento.

Tempo

O prazo destacado no início desta reportagem e que se encerra em pouco mais de 11 meses é a segunda de três metas estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e assumida pelas empresas de telefonia que venceram o leilão da 4G - Claro e Vivo -, realizado em junho passado pela agência. A primeira meta é a conclusão da rede até abril de 2013 nas cidades que sediarão os jogos da Copa das Confederações e a última meta é quando as operadoras deverão atender capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Advogado influente no interior do RN é executado com quatro tiros.

 (Divulgação/O Câmera) 
Fonte: DN Online:
 
Um advogado identificado como Marcelo Roverlando Jorge de Moura, de 39 anos, natural da cidade de Apodi e residente na Rua primeiro de Maio, foi morto por volta de 22h15 dessa quarta-feira(09), quando retornava para sua residência. Marcelo estava em uma motocicleta, modelo Suzuki 750, de placa KJK 9072 e sofreu a emboscada na Rua Sebastião Paulo, no Bairro Nossa Senhora da Conceição, duas quadras de onde residia.
 
Segundo informações preliminares, dois homens estavam em uma motocicleta e efetuaram cerca de quatro disparos na vítima, que morreu no local antes da chegada do socorro médico. O advogado foi atingido na cabeça com um disparo, outro no ombro e três na região lombar. Logo em seguida, os assassinos fugiram com destino ignorado.

O delegado Renato Oliveira, titular da regional da cidade esteve no local do homicídio e ouviu familiares e testemunhas presentes. Segundo Renato, a possibilidade de latrocínio está praticamente descartada, já que nada foi levado da vítima. O delegado informou ainda que o advogado, ultimamente tinha vencido muitas causas na justiça e não descarta a possibilidade da execução ter sido cometida a mando de um de seus desafetos.

De acordo com o delegado Renato Oliveira, ainda não se sabe o que teria motivado o assassinato. Ele disse que o advogado Marcelo Roverlando era bastante atuante, bem relacionado na cidade e nos municípios vizinhos por sua atuação no exercício da profissão. Marcelo trabalhava como agente penitenciário, antes de ser advogado. A família não informou se a vítima vinha sofrendo ameaças de morte.

O corpo de Marcelo ficou caído no meio da rua e ao lado da motocicleta. O seu celular, inclusive, foi recolhido como peça de investigação. O local foi isolado pelas viaturas de Rádio Patrulha e do Grupo Tático Operacional da cidade para os procedimentos, realizados pela Equipe do Instituto Técnico e Cientifico de Policia, Itep de Mossoró.

Governo discute investimentos na rede de telefonia móvel do RN.

Fonte: GOVERNO DO RN.
 
A rede de cobertura da telefonia móvel no Rio Grande do Norte e o plano de investimento das operadoras para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014 foram temas de reunião nessa quarta-feira (09) na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec).

O objetivo do secretário da Sedec, Rogério Marinho, é criar um ambiente favorável para os empreendimentos econômicos, acompanhar a apresentação de investimentos no estado, além de discutir novas oportunidades para economia local. "É importante integrar todos os setores para termos o crescimento equilibrado da economia do RN", analisou.

Durante a reunião representantes das operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo informaram que já está em fase de implantação um novo sistema de roaming automático para permitir cobertura em todos os municípios do RN. Com o novo sistema, onde houver sinal de operadora, todos poderão receber ou fazer ligação, mesmo não sendo a sua operadora contratada.

Sem qualquer custo adicional para o cliente, a utilização do sistema será automática no celular apenas para ligações telefônicas e deverá ser concluída ainda no 1º quadrimestre desse ano.

As operadoras deverão também realizar ao longo de 2013 novos investimentos no estado para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confederações que acontecerá esse ano em diversos estados brasileiros será utilizada como teste.

A preocupação das companhias é atender a forte demanda para 2014, principalmente com a cobertura jornalística do evento que necessitará de um grande atendimento para transmissão de voz, mas, principalmente de dados (vídeos ao vivo e fotos).

Ao final da reunião ficou definido que as empresas enviarão para Secretaria do Desenvolvimento Econômico a plataforma de investimentos que pretendem fazer no Rio Grande do Norte, além de informarem a necessidade de apoio junto aos órgãos do Estado.

Apesar de ainda não terem disponibilizados os números exatos, uma vez que o planejamento é nacional, a expectativa das operadoras é investir no mínimo R$ 60 milhões na telefonia móvel do Rio Grande do Norte durante o ano de 2013.