Fonte: Blog do BG.
Micareteiros, uni-vos e agradecei: a Construtora OAS estuda adaptar a Arena das Dunas para que ela receba o Carnatal. E pelo projeto, o pessoal vai atrás do trio passando por dentro do estádio, conforme explica reportagem de Sérgio Henrique Santos para a edição de hoje do Diário de Natal:
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A Arena das Dunas, estádio da Copa 2014 em Natal |
O interesse da OAS, parceira do Governo do Estado na formação da Sociedade de Propósitos Específicos Arena das Dunas (SPE), tem uma razão econômica. A Arena das Dunas não se sustenta apenas de futebol. “Estudos técnicos estão sendo feitos para adaptar a Arena para receber tanto eventos esportivos quanto shows. O Carnatal poderá ser realizado tanto no entorno quanto até mesmo dentro da Arena”, disse o diretor da SPE, Charles Maia, durante reunião técnica ontem na sede do Ministério Público Estadual (MPE). Pelo contrato firmado após a licitação, a OAS será a mantenedora da Arena das Dunas por 20 anos.
Por enquanto, o Governo do Estado não se mostrou contrário aos interesses da OAS, nem da Destaque Promoções, que realiza o Carnatal e que já procurou a Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa (Secopa) manifestando interesse em realizar a festa no mesmo local onde ocorreu até o ano passado, no entorno do Machadão/Machadinho, hoje em escombros. “A OAS acatou a sugestão da Destaque. A empresa está pensando em fazer essa adaptação, e pode fazê-la, uma vez que manterá o estádio por duas décadas. O Carnatal, por sinal, movimenta a economia, e o Go verno do Estado sempre apoiou sua realização”, afirmou o coordenador da Secopa, João Fernandes.
Todos os anos, o Carnatal chega a receber mais de um milhão de foliões no início do mês de dezembro. A edição 2011 do evento será um teste da viabilidade econômica da festa e da nova estrutura, sem os 800 metros ao redor do Machadão e Machadinho. Os camarotes estão sendo montados dentro do canteiro de obras da Arena, voltados às avenidas Prudente de Morais e Lima e Silva. “Mas os foliões não vão ter acesso ao local onde ficam os operários. Haverá um alambrado a dois metros do tapume para impedir o acesso”, destacou o coordenador da Secopa.
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