Páginas

ASPGE INFORMA:

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Servidores pedem apoio da AL para negociar com o governo.

Fonte: DN.


Servidores foram recebidos por deputados estaduais
 Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
Após a negativa do governo em pagar neste mês a segunda parcela dos Planos de Cargos Carreiras e Salários de diversas categorias de servidores do estado, como foi acordado em julho em documento assinado pelo chefe do gabinete civil Paulo de Tarso Fernandes, representantes das mais diversas categorias de servidores envolvidas na negociação foram na manhã de ontem para Assembleia Legislativa procurar apoio de deputados estaduais para pressionar o Governo do Estado no cumprimento do acordo. As categorias sairam da reunião, realizada no gabinete da presidência da casa legislativa, com a confirmação de que terão apoio para as próximas conversas com a Casa Civil.

Os servidores foram recebidos pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN) e pelos deputados Fernando Mineiro (PT), Larissa Rosado (PSB) e sairam com a promessa de apoio."O presidente Ricardo Motta nos garantiu que irá encaminhar ao governo ainda hoje (ontem) uma carta de apoio aos servidores, pedindo o cumprimento do acordo", explica a secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte-RN) Janeire Santos, uma das coordenadoras do movimento dos servidores.

O sentimento entre os servidores estaduais, depois da confirmação de que não receberiam a segunda parcela do reajustes, é de revolta e desconfiança. "Não temos como confiar no governo que entrega um documento assinado, afirmando que vai pagar e depois se esconde, desconversa. É revoltante", afirma Janeire. O documento a que a sindicalista se refere é o ofício 1565/2011 do Gabinete Civil, datado do dia 08 de julho, assinado pelo secretário-chefe da Casa Civil Paulo de Tarso Fernandes e endereçado ao presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (Sinai-RN). "Quanto à implantação dos diversos Planos, o Governo, de setembro a dezembro próximos, tomará tal providência em parcelas iguais", afirma o documento. Os custos da implantação do PCCS na folha de pagamentos do governo é de aproximadamente R$ 25 milhões.

Segundo informações repassadas pelos próprios servidores, a folha de pagamento de setembro foi fechada no dia 19 passado e não incluía os pagamentos acertados com o Governo do Estado. "As categorias já estão realizando suas assembleias para decidir sobre o próximo passo, após a confirmação do não cumprimento do acordo, que é mais uma greve. O estado sairá de um Agosto da Alegria para uma Primavera Sombria, caso as greves voltem", decreta a secretária-geral do Sinte-RN.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário