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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Procon autua mais postos em Natal.

Fonte: TN.

Os postos de combustíveis de Mossoró serão alvo de fiscalização do órgão de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio Grande do Norte (Procon/RN) hoje. Fiscais do órgão vão averiguar se os estabelecimentos reajustaram o preço de forma abusiva e multar quem não justificar a alta dos preços. Só em Natal, nove postos foram autuados em dois dias de fiscalização. Três deles foram notificados ontem por cobrarem mais de R$ 3 pelo litro de gasolina, preço considerado abusivo pelo Procon. O valor das multas ainda está sendo calculado.    
Joana LimaO Procon/RN notificou três postos, ontem, elevando para nove a lista dos que pretende multarO Procon/RN notificou três postos, ontem, elevando para nove a lista dos que pretende multar

O valor cobrado nos postos do Rio Grande do Norte subiu logo após a Petrobras anunciar um reajuste de 4% no preço da gasolina e de 8% no preço do óleo diesel vendido para distribuidoras de todo o país, no último dia 29. O Procon afirma ter constatado aumento de até 9% no litro de gasolina em Natal, quando a média nacional ficou em torno de 2,8%.

De acordo com o chefe de fiscalização do Procon/RN, Manoel Ionaldo Pinheiro, os empresários que foram autuados em Natal têm 48 horas, a contar da autuação, para enviar as planilhas de custos e justificar o aumento.

Em entrevista concedida à TRIBUNA DO NORTE no último dia 10, o coordenador do orgão, Ney Lopes Júnior, esclareceu que o empresário que não justificar a alta dentro do prazo previsto poderá ter o estabelecimento interditado por tempo indeterminado. “O reajuste repassado pelos postos de combustíveis de Natal é abusivo. Eles poderiam aumentar em no máximo 2%, já que outros fatores ajudam a compor o preço da gasolina repassada pelas distribuidoras para os postos”, justificou o coordenador do órgão.

Sindipostos


O presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos/RN), Antônio Cardoso Sales, esclareceu que o sindicato não regula preços e que os postos repassam gasolina mais caro, porque compram mais caro das distribuidoras. “O Rio Grande do Norte vende a segunda gasolina mais cara do Nordeste (considerando o preço médio do litro), porque compra a segunda gasolina mais cara da região”, justificou.

Segundo ele, “não dá para dizer se o valor cobrado em Natal é alto ou baixo, porque não existe um parâmetro nem uma referência para o preço”. Antônio reiterou que ‘o posto não é responsável pelo valor cobrado’ e que o ‘segmento não tem nenhuma caixa preta’. Em nota, o sindicato afirmou que “o mercado é livre, a concorrência é aberta e que cada um dos revendedores define o preço do seu produto”.    

O Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) afirmou em nota que “não comenta preços, pois o mercado é livre em toda a cadeia – as distribuidoras trabalham conforme suas políticas comerciais e as variações de mercado em cada estado”, afirmou.

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