Fonte: SINAI-RN.
A reunião agendada para a noite desta quinta-feira (17) foi mais uma vez adiada pela Governadora Rosalba Ciarline. As direções do Sinai, Sinte e Sintern compareceram no dia e horário marcados, apesar dos burburinhos antecipados de que o encontro não aconteceria, o que se confirmou logo na chegada dos dirigentes ao Gabinete Civil. Numa atitude de profundo desrespeito ao funcionalismo público estadual, os representantes sindicais tomaram conhecimento que a reunião seria remarcada para o dia 25 próximo. Os servidores aguardam o recebimento das parcelas atrasadas dos Planos de Carreira desde o mês de março deste ano.
O Governo recebeu a Pauta da campanha salarial do SINAI desde o dia 4/3/2011, na qual constava como ponto mais importante o pagamento das parcelas restantes dos Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração dos vários setores do funcionalismo, já previstas para março e junho.
Logo no inicio, o Governo Rosalba deu algumas esperanças de que cumpriria todos os acordos, inclusive o pagamento dos Planos. Em maio tudo seria visto, o que não aconteceu, e, somente em junho com as categorias em greve, forçadamente, as categorias se reuniram com o Governo, para mais uma vez, Rosalba Ciarline negar o direito conquistado ao longo dos últimos 10 anos pelos servidores do Estado.
As greves continuaram e, em 8 de julho foi feito entendimento para pagamento das parcelas dos Planos, cuja proposta foi do Governo Rosalba, aceita finalmente por todos os setores, em parcelas iguais, de setembro a dezembro deste ano.
Chegou setembro e o entendimento foi desfeito pelo Governo. Iniciou-se outra greve a partir de 4/10. Durante uma reunião realizada no dia 24/10 a Governadora solicitou paz se comprometendo em dar uma solução à demanda, marcando o dia 10 de novembro para nova reunião. Posteriormente, foi remarcado para o dia 11, o dia 14 e, finalmente ontem dia 17.
"Este Sindicato mantém a perspectiva de entendimento com o Governo, não sossegando enquanto não forem cumpridas, totalmente, as Leis dos Planos. Tudo será feito para garantir o direito conquistado a duras penas pelos trabalhadores do Estado, ao longo do tempo, custe o que custar", afirma Santino Arruda, presidente do Sinai.
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