Fonte: SINAI-RN.
O Governo Rosalba pretende retirar do Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte (IPERN) a tarefa de recadastrar os pensionistas e aposentados do Estado. A ideia é terceirizar o serviço através de um convênio com o Banco do Brasil.
A proposta de mudança está causando apreensão junto aos servidores do IPERN, que sempre executaram a tarefa com zelo. Essa dedicação sempre encontrou como barreira o número insuficiente de pessoal para recadastramento principalmente no interior do Estado; e a ausência de convênio com outros órgãos como o INSS e cartórios. Mesmo assim, a função tem sido cumprida com dedicação e esmero.
Repetição
Mas Rosalba está apenas repetindo o que o governo Garibaldi Alves, já tentou no passado. Na época a luta dos servidores conseguiu barrar um projeto idêntico que já estava acertado com o Banco do Brasil. Pelo acordo, funções que por obrigação o Estado deve prestar através dos servidores seriam transferidas para o Banco.
É o princípio do “estado mínimo”, no qual o Governante foge da sua responsabilidade e a transfere a terceiros. Diz que não tem dinheiro para investir na melhoria dos serviços prestados, nos trabalhadores, mas sempre tem recursos de sobra para desaguar onde já se tem muito dinheiro. Se o governo investir em salário digno, boas condições de trabalho, promovendo concurso público para preenchimento das vagas existentes, a despesa será bem menor.
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