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terça-feira, 1 de maio de 2012

Rosalba reage à ‘twitaço’; admite que precisa melhorar.


Fonte: Carlos Santos.



Projetada nacional e mundialmente através da hastag (palavra-chave) #RosalbaVergonhadoRN, através de um ‘twitaço’ (movimento usando a rede social denominada de Twitter), a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) pronunciou-se agora há noite sobre o caso.
Era fundamental um pronunciamento seu ou de qualquer porta-voz credenciado, pois essa hastag chegou a ficar em primeiro lugar na divulgação nacional à manhã de hoje, à frente até de outras alusivas ao Dia do Trabalhador, Ayrton Senna (18 anos de morte).
Precisamente às 18h27, ela postou o seguinte texto, acrescido de uma página em anexo, com nota oficial: “Com relação ao twitaço de hoje tenho a dizer…”
Veja abaixo a nota na íntegra:
Atingida por um movimento orquestrado, através de uma rede social, movimento originário de  minha cidade, uso o mesmo meio para dar minha resposta. Quem assume função pública precisa de  humildade para receber críticas, por mais injustas que sejam. Aceito a crítica sem discussão.
Ainda não estamos fazendo o governo que desejamos, e tenho certeza, vamos realizar. Democraticamente, entendo a impaciência de muitos e até o oportunismo de outros.
Felizmente o twitaço não pode representar um só ato de improbidade ou ação pouco republicana. Atos que efetivamente me envergonhariam e envergonharia (sic) o Rio Grande do Norte. Um governo limpo é a base de uma grande virada que nossa gestão haverá de conseguir, com um conjunto de ações capazes de melhorar a vida dos norte-rio-grandenses. Aliás, como aconteceu em Mossoró, mesmo contrariando interesses poderosos.
Veja AQUI.
Nota do Blog - A intervenção da governadora, até mesmo usando o Twitter, é extremamente salutar e decente. Providencial. O silêncio – ou um discurso como vítima – não cabe. Menos ainda, com base no ‘retrovisor’, ou seja, usando o “Complexo de Transferência de Culpa.”
Admitir que faz um governo sofrível, é um bom começo. Apontar que o movimento foi ‘orquestrado’ é um escapismo desnecessário, pois lógico que foi articulado e merece respeito, por ter nascido no ambiente acadêmico da valorosa e importantíssima Universidade do Estado do RN (UERN). É um direito, o livre arbítrio do protesto, como é aceitável a orquestração do aplauso virtual ou não, através de claques cibernéticas ou ao vivo.
Manifestar confiança que pode melhorar e virar o jogo, é o mínimo que a sociedade espera, pois a própria governadora – em campanha – criou uma expectativa superlativa para sua gestão e até o momento, não fez acontecer.
Volta a lembrar: “O Rio Grande do Norte não é Mossoró e o Estado não é a Prefeitura de Mossoró”.
Há tempo e meios à virada, mas é fundamental mudança de métodos e mentalidade.
Com essa visão centralizadora, cesarista, reducionista e paroquial, vai continuar em queda livre. Se não reagir de verdade, em 2014 será ‘devolvida’ a Mossoró, sua cidadela.

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